quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Pau-ferro


O pau-ferro é um árvore perenifólia a semi-decídua, nativa da mata atlântica, ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais de encosta atlântica (floresta ombrófila densa). A copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro. O porte é imponente, atingindo de 20 a 30 metros de altura. O tronco apresenta 50 a 80 cm de diâmetro. Ele é claro, marmorizado, liso e descamante, o que lhe confere em efeito decorativo interessante. As folhas são compostas bipinadas, com folíolos elípticos de cor verde-escura. A floração ocorre no verão e outono. As flores são amarelas, pequenas, e de importância ornamental secundária. Os frutos são vagens duras que amadurecem no inverno. Parte dos frutos cai, enquanto que uma boa parte ainda permanece na planta, formando um banco de sementes aéreo.
O pau-ferro é muito visado para o paisagismo por suas características ornamentais e de sombreamento. Apesar do porte, não possui raízes agressivas, o que é um fator importante de eleição para arborização urbana. Deve-se evitar, no entanto, o plantio em calçadas, sob fiação elétrica, e em locais de transito intenso de pessoas e carros, pois os ramos tendem a quebrar e cair em tempestades, oferecendo perigo. Como o próprio nome já diz, o pau-ferro possui madeira dura, densa, durável e resistente, de excelente qualidade para a fabricação de violões e violinos, e para construção civil, na construção de vigas, esteios, caibros, etc. Seu crescimento é rápido, principalmente nos primeiros anos. Em recuperação de áreas degradadas, o pau-ferro também é uma excelente escolha, por crescer bem em áreas abertas.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o transplante das mudas. Multiplica-se por sementes, que devem ser escarificadas antes do plantio, para quebra de dormência. As sementeiras ou tubetes devem ficar sob meia-sombra e irrigados pela manhã e pela tarde. Emergem em 20 a 30 dias após o plantio. As mudas devem ser transplantadas para saquinhos maiores ou para o local definitivo quanto atingirem 6 cm de altura.


Chorão


chorãosalgueiro-chorão ou salso-chorão (Salix babylonica) é o nome uma árvore pertencente à família das Salicaceae ou salgueiros. Parece ser originária do Leste da Ásia. É uma árvore nativa do norte da China, mas cultivado há milénios em vários locais da Ásia, tendo sido disperso pelo homem ao longo da rota da seda até à Babilónia, daí o seu nome científico.


Descrição

É uma árvore de tamanho médio a grande porte que pode alcançar até 20 a 25 metros de altura. É de crescimento rápido mas tem uma curta longevidade. É caducifólia, perde as folhas no inverno ainda que, por vezes, durem na árvore até irromperem as novas. É muito pouco exigente com os solos, que apenas têm de ter água suficiente. Medra muito bem em terrenos muito húmidos, sendo capaz de saneá-los absorvendo a água em excesso.
O tronco tem uma cortiça escura que vai rompendo com os anos. Os rebentos são delgados, longos e muito flexíveis, formando uma copa arredondada. O salgueiro é muito utilizado como ornamental pela beleza e frescura que aporta aos jardins. Não é muito longevo a pesares do que díz a adivinha: "Nunca envelheço, eterno sou, e cobijo os sabios dou". As folhas são atacadas pelos insectos minadores que podem fazer agalhas como as da fotografia. Um resumo da árvore neste fermoso desenho que podeis ver. É muito fácil de reproduzir por estaquilhas, de preferência dos pés femininos.
As folhas são lanceoladas de 4 a 10 cm de comprimento, serrilhadas, com a página superior cor verde intensa, a página inferior é mais clara e com pêlos que vai perdendo. As flores são muito pequenas e sem pétalas, formam amentilhos na primavera. São de cor amarelo-esverdeada. Têm floresmasculinas e femininas em pés separados (são plantas dióicas).

Sibipiruna

Nome Científico: Caesalpinia pluviosa (Leguminosae – Caesalpinioideae)
Características: Espécie arbórea com altura entre 8 e 16 m e tronco de 30-40 cm de diâmetro, revestido por casca com escamosa. As folhas são alternas, compostas bipinadas, com 17-19 pares de pinas opostas; 13-27 folíolos por pina, As flores são reunidas em inflorescências de coloração amarela e os frutos são vagens contendo sementes de coloração amarelo-esverdeado.
Locais de Ocorrência: A origem da espécie é discutível, entretanto, distribui-se na Mata Atlântica do Rio de Janeiro e também é encontrada no sul da Bahia e Pantanal Mato-grossense.
Madeira: Moderadamente pesada, dura e de média durabilidade natural.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua indiferente às condições físicas do solo, característica da mata pluvial atlântica. Ocorre tanto no interior da mata primária como em formações abertas. Floresce a partir do final de agosto, prolongando-se até meados de novembro e a maturação dos frutos ocorre entre julho e setembro. Além disso, produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Salve a Amazônia

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Liga das Florestas

A Liga das Florestas precisa de heróis. A fauna e a flora brasileiras estão em risco, e com elas o futuro do Brasil. Mas você pode ajudar a salvá-los. 


O Greenpace lança, com outras organizações, um projeto lei popular pelo desmatamento zero de nossas matas. Ao assinar a petição no site, e ao compartilhar e estimular seus amigos a fazerem o mesmo, você acumula pontos, ajuda a proteger um dos bens mais preciosos que o Brasil possui e ainda ganha prêmios. 


Participe




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Manacá da Serra



O Brasil é o paraíso da  melastomatáceas,  principalmente  do gênero  Tibouchina ao qual  pertence  as  quaresmeiras,  os  jaracatirões e o mais  notável  de  todos,  o Manacá da Serra (Tibouchina mutabilis) .
O Manacá da Serra é uma árvore de porte mediano e pertence à família das melastomatáceas que reúne uma grande quantidade de espécies de quaresmeiras ornamentais, algumas arbustivas, outras arbóreas, mas a grande maioria com floradas exuberantes. Ainda falando sobre o Manacá ele apresenta uma copa de formato arredondado com ramagem abundante com folhas elíptico ovaladas, lisas, com três nervuras bem visíveis na superfície.
O destaque dessa planta são as flores que são grandes, numerosas e muito vistosas aparecendo durante os meses de novembro a março.  O mais interessante é que essas flores vão mudando de cor e passam por várias tonalidades, ao desabrocharem são brancas, posteriormente rosas e finalmente roxo-escuras.
A quem a observa causa a impressão de que a planta produz flores de três cores. Vale lembrar que essa variação de cores ocorre também em outras espécies, um exemplo típico é o Manacá de Cheiro ( Brunfelsia uniflora ) que causa até uma certa confusão por ocasião da procura  dessa  planta  por parte dos compradores. A designação como sendo da serra refere-se ao fato da planta ser nativa principalmente na Serra do Mar.
Os frutos do Manacá da Serra são ovalados e quando maduros (secos) soltam grande quantidade de sementes que são minúsculas, quase que um pó.
Existem outras espécies de Tibouchina que produzem flores que mudam de cor, mas a que mais se destaca é a T. mutabilis e que é a mais propagada também.
A propagação do Manacá da Serra sempre foi feita através das sementes, mas atualmente os viveiristas desenvolveram técnicas de propagação vegetativa através de estaquia e as plantas obtidas por esse sistema já florescem bem pequenas, já nas primeiras brotações. Essa mudança no método de propagação causou até uma confusão na definição da espécie, pois nomeou a planta como Manacá da Serra Anão, o que está errado, pois a espécie é a mesma só que florescem mais precocemente.


Dicas de Cultivo: O plantio dessa árvore deve ser feito em covas bem espaçosas com substrato bem solto e enriquecido com bastante matéria orgânica procurando dar ao mesmo as mesmas características do solo sob as matas.

Não deixar faltar umidade que é fundamental aos Manacás, sendo bastante recomendável manter uma cobertura morta (mulching) ao redor do caule.
Em solos muito compactados as dificuldades para desenvolvimento são bem maiores. Em mudas obtidas por estaquia os cuidados devem ser ainda maiores já que o sistema radicular é mais frágil.  As adubações podem ser feitas integralmente com adubos orgânicos tipo húmus de minhoca, esterco bovino entre outros.
Quando cultivado em vasos a umidade deve ser bem controlada, mantendo o substrato sempre úmido, porém sem encharcamento excessivo.

Jatobá


Jatobá-do-cerrado (Hymenaea stignocarpa) ou jatobá, jataí, jitaí, jataí-amarelo, jatobá-miúdo.
A altura da planta vai depender do local em que vive a árvore; no cerrado cresce de seis a nove metros, enquanto que, em áreas mais férteis podem alcançar entre quinze e vinte. O diâmetro do tronco varia conforme o local, as plantas menores giram em torno 0,30 a 0,50 centímetros, já as maiores chegam a um metro de diâmetro. As folhas são ásperas, constituídas por dois folíolos inteiros, mede de cinco a seis centímetros. Os botões apresentam uma fina camada de pelos. As flores são de cor branca chegando a cinco centímetros cada uma. Os frutos novos são verdes e à medida que vão amadurecendo ganha uma cor marrom, eles caem da árvore quando estão no ponto de colheita; possui entre uma a seis sementes e é coberto por um tipo de farrinha. Essa farinha (farinácea) possui um cheiro forte, mas de sabor gostoso, pode ser consumida in natura ou usada na fabricação de bolos, geléias, pães. As sementes são ovais ou arredondas, de cor marrom castanho. A árvore do Jatobá é pouco exigente, vive em solo fraco e de boa drenagem, o clima quente ou ameno favorece o cultivo. Seu plantio é feito por sementes, com quinze a vinte e cinco dias para germinação. Possui uma resina muito utilizada na medicina caseira. Árvore ideal para arborização de parques e jardins.
Classificação científica:
Reino: Plantas.
Classe: 
Ordem: 
Família: Leguminosae-caesalpinoideae
Nome Científico: Hymenaea stignocarpa
Divisão: Angiosperma.
Habitat: Caatinga e Cerrado.

domingo, 4 de novembro de 2012

Ipê roxo



Nome Científico: Handroanthus avellanedae (Bignoniaceae).
Características: Espécie com 20-35 m de altura e tronco com 60-80 cm de diâmetro. As folhas são compostas palmadas, 5-folioladas e os folíolos, quase glabros, possuem de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de largura. As flores são reunidas em inflorescências terminais, com coloração roxa e, raramente, branca. Os frutos são vagens que contêm sementes aladas  próprias para a dispersão pelo vento.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do Maranhão até o Rio Grande do Sul. É particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.
Madeira: Pesada, dura, difícil de serrar, muito resistente, superfície pouco brilhante, rica em cristais verdes de lapachol, de grande durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica de formações abertas da floresta pluvial do alto da encosta atlântica. Floresce durante os meses de agosto e setembro e a maturação dos frutos ocorre a partir do final de setembro até meados de outubro. Além disso, produz, anualmente, grande quantidade de sementes. Entre Agosto e Outubro) ocorre a queda das folhas, a floração e após alguns dias as folhas voltam a brotar. O IBF recomenda uma adubação (adubo orgânico ou químico) para fortalecer a muda.

Exploração comercial: A exploração comercial da madeira pode ser empregada a partir do 15º ano de plantio.

Os Ipês são árvores muito utilizadas no plantio em calçadas, por sua florada exuberante e também pelo fato de não causar danos a calçada.

Ipê Amarelo



Nome Científico: Handroanthus albus (Bignoniaceae).
Características: Espécie arbórea com 20-30 m de altura e 40-60 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas, com folíolos densamente branco-pilosos em ambas as faces quando jovens e, uma vez adultos, glabros na face superior e prateados na face inferior. As flores são reunidas em inflorescências terminais, com flores amarelas medindo entre 17 e 33 cm de comprimento. Os frutos são cápsulas cilíndricas, revestido por material aveludado.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente no Rio de Janeiro e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Pesada, dura, compacta e de longa durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica das submatas de pinhais e da floresta de altitude. Apresenta ampla, porém descontínua, dispersão, ocorrendo com maior freqüência apenas nos estados sulinos. A floração ocorre durante os meses de julho-setembro e a maturação dos frutos inicia no mês de outubro, mas prolonga-se até novembro.

sábado, 3 de novembro de 2012

Sapucaia

Nome Científico: Lecythis pisonisNome Popular: Sapucaia-vermelha , Sapucaia, Castanha-sapucaia, Cumbuca-de-macaco, Cabeça-de-macaco, Castanha-de-sapucaia, Caçamba-do-mato, Marmita-de-macaco
Família: Lecythidaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Árvore nativa da Mata Atlântica. Floresce de setembro a outubro. As folhas novas são de cor rosa e lilás, tornando a espécie muito ornamental. A madeira é utilizada para postes, estacas, portas, janelas. As sementes são comestíveis, sendo utilizada pela fauna em geral. O fruto (cuia) é utilizado como adorno e utensílio. A Sapucaia é uma árvore decídua, muito ornamental e frutífera, caracterizada pela copa densa que muda de cor e pelos frutos curiosos repletos de saborosas castanhas. Sua altura geralmente é de 5 a 15 metros, mas pode atingir 50 metros na floresta. Suas folhas são elípticas, verdes, glabras, acuminadas, alternas, com margens onduladas e serrilhadas. No inverno perde as folhas, que rebrotam na primavera, concomitante à floração, formando um belo espetáculo com sua cor rosa chocolate.
As flores são delicadas, belas, de cor branco-violáceas e com numerosos estames. O fruto é do tipo pixídio, duro, pesado, seco e deiscente, de forma esférica a alongada, com textura lenhosa e uma tampa que se abre quando maduro, liberando as sementes grandes e comestíveis. A maturação do fruto leva de 10 a 12 meses e atrai a fauna silvestre, principalmente ávidos macacos e morcegos, seus principais dispersores.
A Sapucaia é uma árvore que está em extinção. Nos dias atuais, a maioria é cultivada em viveiros.
Ela passa por fases em que muda de forma e cor durante o ano. Depois de ficar despetalada, revigora-se tomando uma cor verde que, aos poucos, vai se transformando nesta cor Vermelha-vinho, para, em seguida, tornar-se uma árvore com as folhas meio que douradas.
É pouco explorada no paisagismo, apesar do seu incontestável valor ornamental e ecológico. A cor da sua folhagem, quando nova, é realmente bela e sua copa arredondada e densa, fornece sombra fresca no verão. Como perde as folhas no inverno, permite a passagem de luz, revitalizando e aquecendo o jardim. Suas doces e deliciosas castanhas são mais um motivo para plantá-la em jardins residenciais, corporativos, sítios e parques. Elas substituem com vantagens a castanha-do-pará in natura ou em receitas.
Aprecia muito ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Ela é uma árvore típica da mata atlântica e floresta amazônica, aprecia o calor e a umidade tropicais.
Sua multiplicação faz-se por sementes. Cobrir as sementes com 1 cm de substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência das sementes ocorre em cerca de 40 a 70 dias e a taxa de germinação é moderada.
O desenvolvimento das mudas no viveiro e posteriormente no local de plantio definitivo não é muito rápido, podendo ser considerado “lento”. As árvores jovens iniciam a produção aos 8 a 10 anos de idade.